segunda-feira, 30 de junho de 2008

Biblioteca Operária Oeirense - B.O.O.

Criada a 17 de Julho de 1933 por um grupo de operários da zona de Oeiras sob o lema "Depois do Pão a Instrução", a Biblioteca Operária Oeirense (B.O.O.) mantém até hoje essa mesma determinação.

Se na altura o objectivo era fundamentalmente o de lutar contra o obscurantismo da época com a alfabetização dos seus sócios, o incentivo à leitura, o convívio e mesmo o ensino do esperanto, hoje em dia a BOO propõe-se despertar os seus sócios para a aprendizagem e prática das artes com oficinas várias: música (guitarra, piano, flauta, técnica vocal...), teatro, pintura, artes decorativas, azulejaria, bordados.

Os livros continuam a ser uma das suas actividades, neste momento a biblioteca tem um fundo de mais de 8000 volumes.

Quanto à alfabetização, ela é agora a das notas musicais e suas combinações infindáveis, da decifração de dramaturgias, de como utilizar um pincel e expressar-se através dele, ou de como utilizar uma mufla, por exemplo.

A intenção da associação é mesmo e apenas o despertar de vontades e gostos e a abertura de novos e múltiplos horizontes. Para uma aprendizagem mais aprofundada nestas áreas os que desejam são incentivados a procurar uma escola de música.

O número de sócios tem vindo a aumentar significativamente. Ascende neste momento a 2195.

A actividade da Biblioteca Operária Oeirense não se esgota nas oficinas. Há um espaço de encontros e debates.

A "Madrugada da Poesia", por exemplo, é um encontro anual que chega a juntar centenas de pessoas. Ao longo do ano são muitas as exposições patentes (uma média de duas por mês).

A B.O.O. alberga ainda no seu espaço vários grupos de música e de teatro. As oficinas são também um abrir de apetites para a criação de pequenos agrupamentos.

Entre os grupos de música, está o Cramol um grupo de canto tradicional de mulheres que existe desde 1979 (para o ano festejará o seu 30º aniversário) e que tem feito ao longo deste tempo um importantíssimo trabalho no sentido de dar a conhecer um património riquíssimo e quase desconhecido.

O grupo tem já uma projecção nacional e internacional, tendo sido um dos raros portugueses a apresentar-se no Théâtre de la Ville, em Paris. Tem dois discos editados (Cramol, BMG, 1996 e "Vozes de Nós", Ocarina, 2007. Eduardo PAes Mamede é o actual director artístico.

Outro dos grupos é o ComSonante, um grupo misto com mais de 20 elementos que se dedica a um vasto repertório que vai da música popular, portuguesa, erudita, renascentista ou contemporânea.

O ComSonante iniciou a sua actividade em 1991 sob a direcção de Luís Pedro Faro e está sedeado na BOO desde 2004.

via email

sábado, 28 de junho de 2008

Exposições na B.O.O.:

De 1 a 15 de Julho, Biblioteca Operária Oeirense - BOO
(R. Cândido dos Reis, 119 - Oeiras)

Inauguração dia 1 de Julho às 19h00 na BOO.

ASAS PARA O CÉU, uma exposição de Ícones e Frescos Ortodoxos Contemporâneos dos artistas plásticos romenos: IOAN e CAMELIA POPA, apresentada pelo Instituto Cultural Romeno em Lisboa. Durante o período de exposição poder-se-á assistir a ateliers de criação dos artistas.

Esta Exposição estará posteriormente patente ao público também no Museu Nacional de Arqueologia de 17 a 10 de Agosto e na Sé Catedral de Lisboa de 12 de Agosto a 8 de Setembro.

Ioan e Camelia Popa são licenciados pela Faculade de Artes Decorativas e Design da Universidade de Arte Nicolae Grigorescu de Bucareste

e

De 2 a 30 de JULHO, BOO (R. Cândido dos Reis, 119 –Oeiras)

Inauguração a 2 de Julho às 19h00

"O SOL É AZUL" Pinturas de Fernando Tordo

Dia 17 de Julho o fim-de-tarde é de convívio!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Bibliotec Operária Oeirense assinala o seu 75º Aniversário

Com a audição final dos alunos das oficinas de música e teatro, 2 exposições, uma peça de teatro e uma grelhada em convívio animado de fim-de-tarde.

Uma das associações culturais mais interessantes e dinâmicas da vila de Oeiras assinala este ano os seus 75 anos de vida activa. Ela está hoje sedeada num belo edifício na Rua Cândido dos Reis, 119 e assinala este aniversário com a audição final, no Auditório Eunice Muñoz em Oeiras, dos alunos das oficinas de música e teatro, um espectáculo teatral com o grupo La Strada e a apresentação de três grupos musicais da BOO (28 e 29 de Junho), 2 Exposições que são inauguradas a 1 e a 2 de Julho ficando patentes: dias úteis das 15h00 às 19h00 e sábados das 10h00 às 13h00)

AUDIÇÃO:
28 e 29 de Junho 2008 no Auditório Eunice Muñoz, Oeiras

Apoio: Câmara Municipal de Oeiras


PROGRAMA:

Sábado dia 28 de Junho
11h - Apresentações dos Alunos de Piano, Flauta, Guitarra, Guitarra Portuguesa, Guitarra eléctrica , canto , Percussão

e

Coro Infantil Bugio
17h –Teatro – apresentação de 2 peças dos alunos de teatro da B.O.O.

21.30h Teatro – grupo de teatro convidado: Royal Teatro Livre apresenta La Strada.

Uma encenação colectiva da responsabilidade de 5 actores profissionais - Maria Dias, Pedro Mendes, Helena Veloso, Gonçalo Lello, Joana Xardoné -, com o apoio dos encenadores e actores: Miguel Seabra, Elsa Valentim, Teresa Lima e Adriano Luz.

Domingo dia 29 de Junho
11h - Audição dos Alunos de música e concerto do pianista IVAN KUZNYETSOV
21.30h Concerto dos Coros da B.O.O

ComSonante e Cramol

via email

terça-feira, 24 de junho de 2008

PS diz que escolha de Ferreira Leite «dá ideia de que direita regressa ao passado»

O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, considera que a escolha de Manuela Ferreira Leite para a liderança do PSD «dá a ideia de que a direita em Portugal está a regressar ao passado». Já o CDS diz não ver grandes diferenças entre o discurso final de Ferreira Leite no Congresso do PSD e do Governo presidido por José Sócrates.

No entender de Alberto Martins, «dá ideia de que a direita portuguesa, ao escolher o rosto de Manuela Ferreira Leite [para o PSD] e anteriormente de Paulo Portas [para o CDS/PP], está a regressar ao passado, sem ter medidas consistentes para ajudar a construir o futuro de Portugal».

Alberto Martins, que encabeçou a delegação do PS à sessão de encerramento do XXXI Congresso Nacional do PSD, lamentou o «discurso negativista» da nova líder social-democrata, «feito de generalidades e sem propostas concretas».

O socialista rejeitou a crítica de Ferreira Leite de que o PS ignorou nos últimos anos o PSD.

«O PS nunca ignorou nenhum partido democrata nem nenhum cidadão. Prova disso foram os acordos que fizemos no passado com o PSD e que o PSD não cumpriu, infelizmente», frisou.

Do lado do CDS-PP, o deputado Nuno Melo disse não ver grandes diferenças entre o discurso final de Manuela Ferreira Leite no Congresso do PSD e do Governo presidido por José Sócrates.

«Em boa verdade, não notei propriamente uma nota muito diferenciadora face a quem neste momento nos governa», considerou Nuno Melo, que liderou a delegação do CDS ao Congresso social-democrata.

in tsf

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Mário Lino quer portagens rapidamente nas ex-SCUTS

O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, afirmou hoje que o Governo pretende começar a cobrar portagens «o mais cedo possível» nas três auto-estradas que vão deixar de ser sem custos para o utilizador (SCUT)

«O processo de alteração dos contratos de concessão é pesado e muito complexo. Logo que esteja concluído haverá portagens nessas auto-estradas», declarou Mário Lino, antes de participar numa cerimónia de entrega de computadores numa escola da Amadora.

No entanto, nas declarações que fez aos jornalistas, o ministro das Obras Públicas recusou-se a apontar uma data para que as portagens comecem a ser cobradas nas auto-estradas do Grande Porto, Norte Litoral e Costa de Prata.

«Só posso dizer que o Governo não toma as suas opções em função dos calendários eleitorais», disse, numa alusão à notícia do semanário Expresso, no sábado, segundo a qual o Governo não cobrará portagens nestas três auto-estradas até ao final de 2009 por motivos de calendário eleitoral.

«Isso não corresponde à verdade. Serviu apenas para que [o ainda líder parlamentar social-democrata] Pedro Santana Lopes fizesse um discurso contra as SCUT no congresso do PSD» em Guimarães, acrescentou.

Interrogado sobre os atrasos nas negociações com as duas concessionárias das três auto-estradas em causa, a Ferrovial e a Ascendi, Mário Lino salientou que «a alteração dos contratos de concessão implica também mudanças ao nível das estimativas de volume de tráfego» em cada uma dessas vias.

«Mas não vamos esperar pelas eleições de 2009 para depois metermos as portagens», insistiu.

Lusa / SOL

domingo, 22 de junho de 2008

Pacheco Pereira acusa Sócrates de «desespero»

Um dia depois de José Sócrates ter declarado que no Congresso do PSD só havia «maledicência», Pacheco Pereira disse tratar-se de «uma resposta desesperada de quem não sabe o que há-de dizer».

Numa reacção a José Sócrates que, no sábado, disse que no Congresso do PSD só havia «maledicência», o comentador político e ex-dirigente social-democrata acusou o primeiro-ministro de «desespero».

«Eu espero que o primeiro-ministro mantenha essa linha de argumento até às eleições de 2009, porque não vai ter grande sucesso», afirmou Pacheco Pereira.

«Se há coisa que não cola com uma pessoa como a dra. Manuela Ferreira Leite é que ela faça qualquer espécie de maledicência. portanto, trata-se de uma resposta desesperada de quem não sabe o que há-de dizer», argumentou.

in tsf

sexta-feira, 20 de junho de 2008

CICLO DE MÚSICA ANTIGA ‘CONDE DE OEIRAS’

A Câmara Municipal de Oeiras apresenta o Ciclo de Música Antiga “Conde de Oeiras”, nos meses de Junho, Julho e Novembro de 2008, em vários locais do concelho. Tem como objectivo a divulgação da execução musical com instrumentos da época, valorizando intérpretes portugueses de excelência nesta área, bem como os reportórios profanos e sacros da música dos séculos XVI, XVII e XVIII, dando particular destaque às obras de compositores portugueses deste período.

Participam neste Ciclo alguns dos melhores intérpretes deste género musical, nacionais e estrangeiros, nomeadamente Kenneth Frazer, Duncan Fox e João Paulo Janeiro.

Esta primeira edição, dedicada inteiramente à música instrumental, conta com um recital de viola da gamba, violone e cravo: ‘Fulgor e requinte na música para viola da gamba e baixo contínuo’; um recital de cravo: ‘Cravo ou Pianoforte? Idiomas cruzados no Barroco Tardio e Pós-Barroco em Portugal’; e um concerto pelo agrupamento Flores de Musica ‘Portugal e a Europa em Finais do Barroco’.

A Direcção Artística e autoria do projecto é de João Paulo Janeiro, a produção é da Câmara Municipal de Oeiras.

A entrada nos espectáculos é gratuita.

in CMO

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Arte do Chá Oriental - Festival de Chá na Europa

Lisboa recebe pela primeira vez um festival de chá no dia 26 de Julho: na Aula Magna da Reitoria, na Cidade Universitária, este evento com influências da Ásia pretende não só dar a conhecer a arte de fazer e degustar o chá, como também promover o contacto com a natureza e a divulgação de vários chás típicos de Taiwan.
Através do programa apresentado no festival, é possível iniciar-se na meditação com uma mestra budista, aprender a fazer e a degustar o chá com o professor Chunzhi Jin, assistir a um concerto de música tradicional chinesa e conhecer várias peças de arte relacionadas com essa bebida milenar.
Sessões às 13h, 15h e 17 horas.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Descida nos custos de gás natural vai ser paga pelas empresas
diz presidente da CIP

Francisco Van Zeller diz que não gosta de caridade à custa das empresas

O presidente da CIP afirmou, esta segunda-feira, que a diminuição dos custos do gás natural para os consumidores vai ser paga pelas empresas. Para Francisco Van Zeller, esta medida tem um sustento artificial.


O presidente da Confederação Industrial Portuguesa (CIP) considerou, esta segunda-feira, que a diminuição dos custos do gás natural para os consumidores domésticos vai ser paga pelas empresas.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou, também esta segunda-feira, que os preços do gás natural vão descer 3,4 por cento a partir de 1 de Julho, ao passo que os grandes consumidores vão pagar mais.

«Eu não gosto que se faça caridade à custa das empresas e no fundo é isso que a regulação está a provocar. Eu percebo que se tenha de atender aos cidadãos com mais dificuldade, mas são as empresas que o estão a fazer, até porque todos nós seremos sempre vítimas da falta de competitividade» do empresariado português, disse.

Para Francisco Van Zeller, o «bónus dado às famílias» neste momento será «absorvido rapidamente». porque todos vão sofrer com a falta de competitividade das empresas.

in TSF

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Crise / Combustíveis

Presidente da Antram apela à desmobilização

O presidente da ANTRAM, António Mousinho, apelou à desmobilização dos profissionais de transportes de mercadorias que se encontram em piquetes espalhados pelo país, uma vez que, na sua opinião, «com o acordo alcançado, deixa de haver razões para o protesto»

«A Antram aconselha os seus associados (caso existam associados envolvidos nos protestos), a que consultem a associação para se esclarecerem sobre as medidas hoje acordadas com o Governo» , disse António Mousinho após uma reunião com o ministro Mário Lino.

O dirigente da ANTRAM apelou também a todos os camionistas para que abandonem os piquetes, de forma ordeira, «para que a situação seja restabelecida rapidamente».

António Mousinho explicou que compreende as razões do protesto e justificou não ter apoiado os protestos porque «estavam em curso negociações com o Governo».

Portagens reduzidas, no período nocturno, para profissionais do sector do Transporte de mercadorias, a majoração das despesas de combustíveis para efeito de despesas em sede de IRC, num mínimo de 20 por cento, já em 2009, o valor do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) inalterado e a manutenção, para os próximos três orçamentos do Estado, do imposto de camionagem nos valores de 2007.

Estas são algumas das medidas acordadas entre a direcção da Associação Nacional dos Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicaçõe, em reunião que terminou pelas 19h00, em Lisboa, segundo disse António Mousinho, da ANTRAM.

O acordo contempla ainda uma indexação do frete ao custo do aumento dos combustíveis, e determina um prazo máximo de 30 dias para pagamento de facturas aos transportadores, com coimas para os casos de incumprimento.

Entre as medidas conta-se ainda uma forma especial de pagamento do IVA, já em vigor para o próximo ano fiscal.

Apoios específicos para a renovação de frotas, e para o abate de veículos em fim de vida e também subsídios para a formação profissional são outras medidas acordadas entre o Governo e a ANTRAM.

Nesta reunião, que teve início pelas 11h00 e terminou depois das 19h00, houve dificuldade na obtenção do acordo, uma vez que, segundo António Mousinho, foi difícil obter consenso em determinadas medidas que envolviam diferentes ministérios.

A reivindicação de gasóleo profissional não faz parte do acordo obtido entre as partes.

Lusa / SOL

PSD exige ao Governo que mantenha a ordem

O PSD exigiu, esta quarta-feira, terceiro dia de paralisação das empresas de transportes pesados, ao Governo firmeza para manter a ordem pública. Para os social-democratas, o «elevado secretismo» nas negociações entre Governo e ANTRAM provocou instabilidade.

in TSF

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Repescagens...

" (...) o deputado Manuel Alegre teve a oportunidade ser politicamente coerente com o orador Manuel Alegre. Senão vejamos. Há dias, o orador Manuel Alegre criticou a actuação política do governo apoiado pelo partido de que é deputado. (...) o parlamento discutiu uma moção de censura apresentada pelo CDS-PP e onde se criticava a actuação política do governo apoiado pelo partido de que Manuel Alegre é deputado. Estranhamente, o orador Manuel Alegre votou contra. O deputado Manuel Alegre também. "

Tiago Barbosa Ribeiro in kontratempos.blogspot.com

terça-feira, 10 de junho de 2008

A Energia é fundamental
para as nossas Vidas

Dependemos dela para os transportes, para o aquecimento das casas no Inverno e o seu arrefecimento no Verão e para fazer funcionar fábricas, explorações agrícolas e escritórios. Porém, os combustíveis fósseis, cujas reservas são finitas, são uma das causas principais do aquecimento do planeta . Por conseguinte, a energia não pode continuar a ser considerada um dado adquirido. Em Março de 2007, os dirigentes europeus reconheceram que havia chegado o momento de pôr em prática uma política integrada em matéria de energia e de ambiente dotada de objectivos claros e datas precisas para reduzir a utilização de combustíveis fósseis, poupar energia e desenvolver energias alternativas.

Cerca de 80% da energia que a União Europeia consome provêm de combustíveis fósseis, isto é, petróleo, gás natural e carvão. Uma parte significativa e crescente desta energia é importada de países que não pertencem à União Europeia, tornando a vulnerável a reduções no aprovisionamento ou a aumentos de preços.

Até 2030, a dependência das importações de petróleo e de gás a poderá ascender respectivamente a 93 e 84% se a União Europeia não repensar o consumo de energia e não diversificar as fontes de energia. Se a União Europeia quiser reduzir o impacto das alterações climáticas, esta diversificação é indispensável.

A via a seguir é uma combinação de:

> reduzir o consumo energético em 20 % em relação às projecções para 2020;
aumentar em 20 % até 2020 a percentagem de energias renováveis no consumo energético total;

> aumentar para pelo menos 10 % até 2020 a percentagem dos biocombustíveis no consumo total de gasolina e de gasóleo, desde que estejam comercialmente disponíveis biocombustíveis sustentáveis de segunda geração, obtidos a partir de culturas não alimentares;

> reduzir as emissões de gás com efeito de estufa em pelo menos 20 % até 2020;
reforçar o mercado interno da energia de forma a que beneficie realmente todos os cidadãos e empresas;

> melhorar a integração da sua política energética nas outras políticas comunitárias, como a política agrícola e a política comercial;

> reforçar a cooperação internacional.


As importações continuam a ser essenciais

A segurança a longo prazo do abastecimento energético implica não depender excessivamente de um pequeno número de países para o aprovisionamento ou compensar tal dependência com uma cooperação estreita com países como a Rússia (uma fonte importante de combustíveis fósseis e, potencialmente, de electricidade) e os países produtores de petróleo e de gás da Europa de Leste, do Norte de África e da região do Golfo.

A União Europeia e sete países da Europa do Sudeste criaram uma comunidade única da energia, que reúne os 34 países em questão e onde, a prazo, as regras aplicáveis ao mercado da energia serão iguais. A segurança do abastecimento energético da União Europeia sairá reforçada graças ao gás e electricidade que transitam por esses países. Nestes, por seu lado, os mercados da energia funcionarão de forma mais eficiente com a aplicação das regras da União Europeia e os seus consumidores sairão beneficiados com a existência de um mercado mais concorrencial e com preços subvencionados só para aqueles que mais o necessitam. Foi adoptado um roteiro para a criação de uma comunidade semelhante entre a União Europeia e os dez países da região do Mar Negro e do Mar Cáspio.


Mudança da combinação de combustíveis

Porém, nada disso será suficiente. Se quisermos travar as alterações climáticas, a União Europeia tem de desempenhar o papel que lhe compete assim como outros países e regiões. A União Europeia espera obter, até 2050, mais de 50% da energia que utiliza para produzir electricidade e nos sectores industrial, dos transportes e doméstico a partir de fontes livres de carbono, ou seja, de fontes alternativas aos combustíveis fósseis. Para esse efeito, importa mudar radicalmente para as energias eólica (especialmente a energia eólica ao largo), hídrica, solar e da biomassa e dos biocombustíveis obtidos a partir de matéria orgânica. O passo seguinte poderá ser passar para uma economia baseada no hidrogénio.


Respeito pelo ambiente

Actualmente, aplicam-se limites à quantidade de dióxido de carbono (CO2) que as indústrias de elevado consumo energético da União Europeia podem emitir para a atmosfera, a fim de travar o aquecimento do planeta. Ao abrigo deste regime, são atribuídos direitos de emissão de gases às empresas. As empresas cujas emissões ultrapassem a quota que lhes foi atribuída podem comprar licenças de emissão às empresas que não tenham utilizado a totalidade da sua quota. Isto promove uma utilização mais eficiente da energia, reduz a poluição e ajuda a União Europeia a cumprir os compromissos que assumiu no âmbito do Protocolo de Quioto quanto às alterações climáticas, no sentido de reduzir as emissões, até 2008-2012, as emissões em 8 % em relação aos níveis de 1990.

Quando os compromissos internacionais actuais forem prorrogados em 2012, a União Europeia chamará os países desenvolvidos a reduzirem colectivamente, até 2020, as suas emissões de gás com efeito de estufa em cerca de 30 % em relação aos níveis de 1990. Independentemente do que sejam os objectivos dos outros países, a União Europeia assumiu, por seu lado, um firme compromisso para pôr em prática uma redução de, pelo menos, 20 % até 2020.

A União Europeia tenciona aplicar igualmente as exigências de redução das emissões a outros tipos de instalações industriais bem como aos aviões, esperando que outros países façam o mesmo. Na Europa, o aumento das emissões com origem nas aeronaves ameaça anular mais de um quarto da redução das emissões totais de gases com efeito de estufa previstas para 2012.


Poupança de energia mediante uma utilização mais eficiente

A utilização da energia é especialmente ineficiente nos edifícios. Para combater este problema, a União Europeia aprovou normas de eficiência energética e requisitos de certificação energética para os edifícios, inspecções regulares obrigatórias das caldeiras e dos sistemas de ar condicionado e normas para o equipamento consumidor de energia, nomeadamente os electrodomésticos.


Utilização mais inteligente da energia

A tecnologia vai desempenhar um papel fundamental na utilização mais racional da energia. O programa-quadro comunitário de investigação e desenvolvimento tecnológico financia um número elevado de estudos de investigação no domínio da energia. Além disso, o Programa " Energia Inteligente para a Europa" (2007-2013) dispõe uma verba de 730 milhões de euros destinada a apoiar a investigação em economia de energia, eficiência energética, energias renováveis e aspectos energéticos dos transportes na União Europeia.


Mercado único da energia

Um mercado da energia competitivo contribui para uma utilização eficiente da energia. No passado, os mercados nacionais de gás e electricidade eram “ilhas” isoladas dentro da União Europeia, com o aprovisionamento e a distribuição em poder de monopólios. Os mercados estão hoje abertos à concorrência e as fronteiras nacionais dos mercados da energia têm-se vindo a esbater.

A União Europeia facilita a concorrência através de financiamentos, a fim de ligar redes isoladas e melhorar as interligações nas suas fronteiras internas e externas. As regras do mercado único da energia dão a todos os fornecedores acesso igual a todas as redes de distribuição e de gasodutos/oleodutos. Estão em discussão medidas para reforçar a aplicação efectiva desses direitos.

A abertura dos mercados da energia tem se processado gradualmente, começando pelas grandes empresas para terminar com os particulares. O aumento da concorrência decorrente da abertura dos mercados implica uma protecção adicional. Existem salvaguardas para proteger os consumidores contra as falhas de luz ou dos sistemas de aquecimento. Essas salvaguardas garantem que a diminuição dos custos por parte dos fornecedores concorrentes não se traduza numa falta de investimento, que os consumidores das regiões remotas ou com rendimentos baixos não sejam considerados demasiado insignificantes ou demasiado distantes para constituírem uma preocupação e que, no caso de um fornecedor deixar de estar presente no mercado, haja sempre alguém para acudir de imediato.

portal da União Europeia

segunda-feira, 9 de junho de 2008

«Ondas de calor são a catástrofe natural que mais mata depois do Terramoto de 1755»

Temperaturas extremas, cheias, incêndios e seca são alguns dos desastres naturais com origem em fenómenos meteorológicos que, só nos últimos 40 anos, fizeram milhares de mortos e provocaram pesados prejuízos económicos. O ano de 2003, o mais quente da Europa nos últimos 500 anos, foi o pior de que há registo no período em causa, quer em termos de número de fatalidades, quer de impactos económicos: mais de 2000 mortes e prejuízos superiores a 1000 milhões de euros.

Em Agosto de 2003, as temperaturas extremas fizeram o maior número de vítimas: 2007 pessoas sucumbiram aos efeitos do calor. Em 2004 registaram-se cerca de 100 mortes na região do Algarve, tendo este fenómeno provocado mais 462 óbitos em 2005 e 1259 mortos em 2006. Ou seja, entre 2003 e 2006 registaram-se 3828 óbitos como resultado de ondas de calor que, segundo Costa Alves, ex-presidente do Instituto de Meteorologia, é «a catástrofe natural que mais mata depois do Terramoto de 1755».

O especialista salienta que o ano 2003 foi, de resto, aquele em que verificou uma mudança de paradigma, com quatro anos consecutivos onde se registaram ondas de calor. Antes desta data, só os anos de 1981, com 1906 mortos, e 1991, com cerca de 1000 óbitos, se tinham destacado. «Neste quadro de maior instabilidade do clima as ondas de calor tenderão a ser mais frequentes e de maior intensidade», alerta o especialista, que salienta que o sistema de protecção civil não está preparado para dar resposta a estas situações.

De salientar que o aumento em frequência e intensidade das ondas de calor e frio intenso, dos episódios de chuvas torrenciais e seca, ou dos furacões determinam os chamados desastres naturais com maior número de mortes por stress, desidratação, hipotermia ou doenças cardíacas e respiratórias.

Portal do Ambiente

domingo, 8 de junho de 2008

Cartão do Cidadão
chega a Lisboa em Julho

Novo documento começou a ser emitido no ano passado

A emissão do Cartão do Cidadão (CC), que chega em Julho ao distrito de Lisboa, vai começar a ser testada nos consulados portugueses «depois do Verão», revelou este domingo em Londres o secretário de Estado da Justiça.

«Primeiro queremos fazer chegar o Cartão a todos os distritos do país», sustentou João Tiago Silveira à agência «Lusa».

O CC começou a ser emitido em 2007 e substitui o bilhete de identidade, o cartão do contribuinte, de beneficiário da Segurança Social, de eleitor e de utente do Serviço Nacional de Saúde.

O cartão é dotado ainda de um «chip» com dois certificados digitais que permitem a autenticação electrónica segura do cidadão e a assinatura digital qualificada sobre documentos electrónicos.

Actualmente disponível na região autónoma dos Açores e em 12 dos 18 distritos do continente, o documento de identificação «vai chegar a Lisboa em Julho», o último distrito a ser contemplado, anunciou.

Tiago Silveira mostrou-se convicto que as funcionalidades introduzidas pelo CC, nomeadamente a assinatura electrónica, «podem ter utilidade aos portugueses no estrangeiro».

Entre o segundo semestre deste ano e o primeiro semestre de 2009 será a vez de começar a funcionar o sistema informático de registo civil nos consulados portugueses.

in Agência Financeira

sábado, 7 de junho de 2008

Um espaço que merece muita ATENÇÃO:

Para uma Madeira mais livre, surge mais este espaço que merece a partilha de um verdadeiro espirito crítico! Deitem o vosso olhar neste blog e não deixem de participar porque a Madeira merece também a nossa, a sua colaboração.

Com jardins ou sem eles... a Madeira é e continuará a ser território Nacional !!!

( Prima em cima da Imagem! )

[V.M.]


sexta-feira, 6 de junho de 2008

A História das Coisas - Cap1: Introdução

A não perder!

Depois de ver este filme a minha maneira de olhar o mundo mudou... esta armadilhada chamada "consumo" para mim há muito que me revolta, e não acredito que nada seja possível de fazer. Tire as suas conclusões.

Luis Mesquita

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Uma mulher para liderar o PSD

Uma oposição eficaz é útil à governação do país. Estimula, espicaça, quem governa.
Por isso há que saudar o facto de Manuela Ferreira Leite ter sido eleita para liderar o PSD.

A senhora tem alguma credibilidade. Mais, sem dúvida, do que os concorrentes que derrotou. Embora não pelo que (não) disse durante a campanha eleitoral interna, em que sobretudo teve o cuidado de diluir a anterior obcessão economicista em preocupações sociais que antes não se lhe conheciam.

Veremos se lidera. Veremos se a deixam liderar. Veremos se o PSD acaba com a guerrilha interna que lhe acentuou a descredibilização – a acrescer à memória da nossa desgovernação por Durão Barroso e Santana Lopes.

Mas, desde já, é de saudar especialmente o facto de termos uma mulher a liderar o principal partido da oposição. Vai ser educativo para o país, para todas e todos. Vai obrigar a dobrar a língua aos que, em todos os quadrantes, ainda recorrem a linguagem e argumentos sexistas.

publicado por Ana Gomes - "Causa Nossa"

terça-feira, 3 de junho de 2008

Défice vai continuar a baixar
promete Teixeira dos Santos

«O défice vai continuar a baixar. Não quero imaginar o que seria se não fosse assim» , afirmou Teixeira dos Santos, que manifestou satisfação pelo encerramento do procedimento por défice excessivo.

«Temos razões para estar satisfeitos. É reconhecido que foi feita uma redução do défice de forma credível e sustentável. E também porque chegámos a este ponto um ano antes» , disse o ministro, em declarações aos jornalistas no início de uma visita às novas instalações do Banco Europeu de Investimento, hoje inauguradas no Luxemburgo.

Na terça-feira - um ano antes da data limite imposta pelos 27 - os ministros das Finanças da UE vão sublinhar que Lisboa reduziu o desequilíbrio orçamental para um valor abaixo do limite de três por cento do PIB de uma «forma credível e sustentável», segundo disse fonte comunitária à agência Lusa.

A decisão será tomada na sequência de uma «recomendação» feita no início de Maio pela Comissão Europeia que também inclui a Itália, República Checa e Eslováquia, sendo que Portugal e Itália eram até agora os únicos Estados-membros da Zona Euro alvo de um acompanhamento particular por terem ultrapassado o limite máximo permitido pelas regras europeias previstas no Pacto de Estabilidade e Crescimento.

«O País, com as finanças públicas em mau estado, teria mais dificuldade em arranjar financiamento nos mercados internacionais» , disse hoje Teixeira dos Santos.

Lusa / SOL

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Cavaco Silva apela à «boa-vontade» de pescadores e Governo

O Presidente da República, Cavaco Silva, apelou, esta segunda-feira, à «boa-vontade dos dois lados», pescadores e Governo, para que a paralisação do sector da pesca possa terminar em Portugal, tal como em França e em Espanha.

«Tenho alguma esperança que o diálogo entre o Ministério da Agricultura e Pescas e os pescadores produza resultados. É preciso que haja boa-vontade dos dois lados e espero que haja essa boa-vontade», disse Cavaco Silva no Porto, no final do V Encontro de Inovação COTEC.

O Presidente renovou o apelo à «moderação» dos pescadores, reconhecendo a «situação difícil que atravessam», e referiu que «compete ao Governo analisar a margem de manobra que possui».

«A greve foi levantada, ou está a ser levantada, em França, e também em Espanha, e espero que possa ser levantada aqui em Portugal. Os pescadores têm de compreender a situação e o Governo tem que ver em que medida consegue auxiliar os pescadores, tendo em conta as dificuldades orçamentais que são conhecidas de todos», afirmou.

Cavaco Silva frisou que, «tal como outros países reagem, Portugal tem de reagir» à actual situação difícil, que conjuga em simultâneo vários factores adversos, como o aumento dos preços dos combustíveis e dos bens alimentares, a subida das taxas de juro e a limitação do crédito.

TSF