Entrevista interessante foi a que o ex-presidente do CDS-PP José Ribeiro e Castro deu a Maria Flor Pedroso na Antena 1 ontem, sexta-feira.
Com a lucidez que o caracteriza, Ribeiro e Castro defendeu a criação de uma nova maioria, que seja mais do que a junção de projectos partidários diferenciados mas represente uma nova visão para a sociedade portuguesa e que esteja em condições de se opor ao actual poder socialista.
Desta nova maioria entende José Ribeiro e Castro deverem fazer parte um conjunto alargado de partidos políticos, que não enumerou expressamente, mas que se percebeu facilmente serem o CDS, o PSD mas também outros como o Partido da Terra e personalidades independentes de centro e de centro-direita interessadas em tirar Portugal do estado em que o nosso País se encontra.
Ribeiro e Castro tem razão e, ainda que a título meramente pessoal, apoio a sua proposta, a qual não deve “cair em saco roto” mas sim ser desenvolvida pelos responsáveis partidários dos partidos em causa.
Está em causa o futuro de Portugal e este joga-se fundamentalmente nas próximas eleições legislativas, mas passa igualmente pelas eleições autárquicas e para o Parlamento Europeu. Ora o que assistimos é a ultimamente habitual afirmação de projectos partidários individualizados, numa lógica de afirmação própria e egoísta mas que nada contribui para alterar o actual estado de coisas do nosso País.
Torna-se pois necessário que os partidos abandonem as lógicas de poder internas e trabalhem no sentido de construir uma alternativa democrática que permita aos Portugueses voltarem a acreditar que mudar para melhor não só é desejável, como principalmente, é possível. Assim surja um projecto novo e sério para Portugal.
Portugal e os Portugueses agradecem.
Pedro Quartin Graça in www.pqg.blogspot.com
Deputado do "Partido da Terra" na Assembleia da República no grupo parlamentar do PSD
domingo, 25 de janeiro de 2009
Portugal precisa de uma nova maioria
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