terça-feira, 13 de maio de 2008

Casamento entre homem e mulher é «princípio não negociável»

O casamento estável entre um homem e uma mulher é um dos «princípios não negociáveis» para uma «correcta convivência civil e cristã», disse o cardeal Saraiva Martins, num discurso onde também criticou as certezas das ideologias materialistas e ateias.

O casamento estável entre um homem e uma mulher é um dos «princípios não negociáveis» para uma «correcta convivência civil e cristã», defendeu esta terça-feira, 13 de Maio, o cardeal Saraiva Martins no Santuário de Fátima.

Perante milhares de peregrinos, na celebração principal da peregrinação de Maio, D. Saraiva Martins apontou vários valores essenciais, destacando o «matrimónio como união estável e fiel de um homem e de uma mulher e não de qualquer outro modo».

A vida, a família, a «caridade concreta, a dignidade pessoal, estendida a todos os momentos e a todas as suas dimensões da existência» foram outros dos princípios enumerados pelo cardeal.

Num discurso onde classificou de saturada e desesperada a época presente, D. Saraiva Martins recordou que o «homem de hoje, iludido e desiludido da vida, por vezes parece ter desistido de esperar» por um futuro melhor.

«Caíram as consideradas certezas das ideologias, o bem-estar e o consumismo que aparentemente satisfazem as nossas necessidades e exigências», adiantou.

in TSF

3 comentários:

Anónimo disse...

Ora aqui está um assunto que merece um pensamento mais actualizado.

Pois bem, eu assumo, penso sériamente que o casamento entre duas pessoas (contrato matrimonial) deveria de ser não um contrato sem termo... mas sim um contrato a prazo com termo anual, trianual, etc, renovavel em períodos iguais!

O que iríamos conseguir com isto:
1) desintopir os tribunais com processos que se prolongam (com custos elevadíssimos) ao longo do tempo;
2) dar a hipótese ao casal de perceber se sim ou não... se querem mesmo a continuação de uma vida em comum...
3) possibilitar uma maior rapidez na resolução de uma separação pretendida por qualquer um dos conjuges ou de ambos.

Claro está que o termo do contrato deverá impor algumas contrapartidas para ambos préviamente previstas antes do o assinarem... isto é antes de dar o nó! :)

Penso que esta medida iría mesmo poupar mto dinheiro ao estado (contribuintes) bem como aos visados.

Um visitante anónimo de um blog da concorrência :)

ESTOU A GOSTAR MTO DESTE VOSSO ESPAÇO!!!

Lapa disse...

E as crianças?

Anónimo disse...

e como é que actualmente acontece quando os Pais se separam???
se calhar até se torna muito mais viável com menos conflitos numa situação em que em comum acordo, assinado e ACEITE préviamente, tudo pode ser previsto! :)

Certo é que poupar-se-ía muito dinheiro, tempo e saúde!!!