Hoje no Auditório Municipal Ruy de Carvalho - Carnaxide, 21:00 horas
SINOPSE: É ao longo de todo o século dezoito que se vai estruturando um idioma explicitamente pianístico. Neste aspecto, Portugal desempenha um papel relevante, pois, foi a D. António de Bragança, irmão mais novo de D. João V, que foram dedicadas as primeiras sonatas destinadas ao pianoforte, de Lodovico Giustini di Pistoia. Apesar disso, o cravo, seja de um ou dois teclados, continuava a ser o instrumento de tecla mais comum em Portugal.
Este recital apresenta diferentes facetas do processo de cruzamento idiomático entre os dois instrumentos, em que os compositores produziram um reportório híbrido, passível de ser executado em qualquer um destes instrumentos, mas que evidenciará uma crescente secundarização do cravo.
DOMENICO SCARLATTI (1685-1757)
Sonata em Mi bemol Maior K. 68
Allegro
CARLOS SEIXAS (1704-1742)
Sonata XVIII em Lá Maior
Allegro — Minuete
LODOVICO GIUSTINI DI PISTOIA (1685-1743)
Suonata I
Balletto — Corrente — Sarabanda — Giga — Minuet
ANTONIO SOLER (1729-1783)
Sonata V em Dó maior
Allegro
FRANCISCO XAVIER BAPTISTA (+1797)
Sonata VIII em Dó menor
Allegro
ALBERTO GOMES DA SILVA (+1795)
Sonata VI em Ré Maior (ca. 1770)
Allegro — Minuete
João Paulo Janeiro (cravo)
sábado, 5 de julho de 2008
Recital de cravo
Cravo ou Pianoforte? Idiomas cruzados no Barroco Tardio e Pós-Barroco em Portugal
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