A Aerocondor, a empresa que até agora, assegurava as ligações aéreas entre Bragança e Lisboa admite avançar para Tribunal contra o Estado Português. Em causa está a suspensão dos voos entre Trás-os-Montes e a capital.
Na quinta-feira o Governo anunciou que já tinha escolhido outra empresa para assegurar os voos, a AeroNorte, e que pretende ser ressarcido por incumprimento de contrato.
Mas hoje é a própria Aerocondor que acusa o Governo de ter quebrado o contrato.
Esta empresa esclarece que não foi por falta de seguros ou questões técnicas que foram suspensos os voos, mas porque o Governo não estava a cumprir o contrato.
O contrato em causa prevê uma actualização de preços caso o valor da concessão negociado inicialmente seja ultrapassado em 15 por cento.
Vítor Costa, administrador da Aerocondor, afirma que estava em curso uma renegociação, interrompida pelo Estado com o anúncio da suspensão dos voos.
«O tribunal é soberano para decidir quem tem razão, nós apresentámos uma proposta como estava prevista no contrato, em que podíamos pedir uma renegociação dos valores a pagar se houvesse uma alteração do preço da operação. Foi o caso, basta enumerar o preço do combustível», adianta.
O administrador da empresa garante que estavam em curso as regularizações necessárias para que os aviões pudessem voar e que a situação estava a ser regularizada junto do INAC. Por isso Vítor Costa considera que há uma inversão de papéis em todo este caso.
in TSF
sábado, 12 de abril de 2008
Aerocondor admite avançar para tribunal contra Estado
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