quinta-feira, 3 de abril de 2008

Barragens: Energias renováveis reforçam segurança nacional

O Primeiro-Ministro presidiu ao lançamento dos concursos para a construção de quatro novas barragens no Norte, no dia 1 de Abril, em Lisboa, no quadro do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hídrico.

As barragens de Pedroselos, Gouvães, Daivões e Alto Tâmega representam um investimento de entre 450 e 760 milhões de euros e um acréscimo de produção de energia hidroeléctrica de 427 megawatts.

José Sócrates fez também um breve balanço da acção do Governo na energia: «Em 2005 havia indefinição estratégica na Galp e da EDP; havia indefinição na energia eólica e uma paralisia no sector hidroeléctrico.

Três anos depois, a Galp e a EDP estão em franca expansão e há uma estratégia clara para aumentar o potencial de Portugal nas energias eólica e hidroeléctrica porque reforça a segurança nacional».

«Portugal é hoje visto como um país que tem uma orientação clara nas energias renováveis, diminuindo a sua dependência externa e a emissão de gases com efeito de estufa», acrescentou.

As barragens «são investimentos seguros dos pontos de vista ambiental, energético e económico, porque serão sobretudo feitos com tecnologias e com engenheiros portugueses, o que terá um assinalável impacto no emprego».

O Programa de Barragens com Elevado Potencial Hídrico foi lançado a 7 de Dezembro de 2007 e «o facto de estarmos aqui hoje a lançar os primeiros concursos, pouco mais de três meses depois, demonstra o sentido de urgência deste Governo».

O Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional anunciou que os concursos para a construção de mais cinco barragens (Pinhosão, Girabolhos, Fridão, Alvito e Almourol, num investimento de 700-800 milhões) vão ser lançados ainda este mês e serão adjudicadas até ao final do ano.

Nunes Correia disse também que as obras de Ribeiradio, Baixo Sabor e o reforço de potência do Alqueva terão início ainda este ano.

A barragem de Foz Tua, a qual concorreu apenas a EDP, foi adjudicada ontem e a sua construção terá início em 2009.


[L.F.] (info governamental)

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