Santana Lopes apela ao voto por convicção no PSD
Santana Lopes pediu aos militantes do PSD que "não votem por gratidão, nem por empatia ou por simpatia"
Pedro Santana Lopes apelou aos militantes do PSD que votem por convicção nas eleições directas de 31 de Maio e que paguem as quotas em atraso, lembrando que o prazo termina hoje.
O candidato à liderança do partido falava esta madrugada numa sessão com militantes social-democratas na Biblioteca Municipal de Oeiras, onde chegou com algumas horas de atraso, depois de ter dado uma entrevista à SIC Notícias.
Depois de um pedido desculpa aos seus apoiantes, Santana Lopes apelou a "todos para participarem, para regularizarem o pagamento de quotas”, sublinhando que o prazo acaba à meia-noite. “[Os militantes devem ir] votar a pensar como se do vosso voto dependesse o que Portugal vai fazer nos próximos anos”, declarou.
O ex-primeiro-ministro pediu ainda aos militantes do PSD que "não votem por gratidão, por reconhecimento dos serviços prestados, nem por empatia ou por simpatia", mas "por convicção".
Na declaração que fez perante perto de 50 militantes, Santana Lopes considerou que o concelho de Oeiras "tem vivido particularidades muito específicas". "Sabem como a direcção do partido recentemente me desaconselhou de me candidatar à Câmara Municipal de Lisboa que tanto tinha custado a conquistar e como essa câmara um ano depois foi parar onde foi, às mãos do PS", referiu.
Antes, o porta-voz da candidatura de Santana Lopes, Luís Montenegro, fez uma alusão ao caso de Isaltino Morais, que estando na condição de arguido foi recusado pela direcção social-democrata de Marques Mendes para candidato do partido à Câmara de Oeiras nas autárquicas de 2005. "As decisões dos militantes não podem, não devem, não vão ser condicionadas por decisões - sobretudo pré-decisões - de entidades externas ao PSD", defendeu Luís Montenegro.
Em 2005, Isaltino Morais saiu do PSD, candidatou-se como independente e ganhou as eleições em Oeiras.
Na sessão organizada pelo PSD de Oeiras, Mário Patinha Antão, outro candidato à presidência do PSD, falou dos independentes que integraram governos e o grupo parlamentar social-democrata e contestou que isso aconteça. "Nenhum independente, por mais qualificado que seja na sociedade civil, tem razão de ser para ser convidado para qualquer órgão dirigente do PSD, para o Governo ou para o grupo parlamentar porque fazendo isso damos uma imagem de fraqueza do PSD aos portugueses", sustentou Patinha Antão.
"Então nós não somos capazes de gerar os nossos quadros, de formar os nossos futuros ministros, os nossos deputados? Então que partido é este? Precisa de ir comprar lá fora como fazem as equipas de futebol no Inverno? Não, não precisa", reforçou.
Por sua vez, António Neto da Silva, também candidato a presidente do PSD, advertiu para os "sinais claros de esgotamento" do planeta Terra e apontou como "primeiro objectivo" a "renovação dos recursos".
in Público
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Militantes social-democratas reuniram-se em Oeiras
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