O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais negou hoje que o Fisco esteja a «controlar os contribuintes» com os pedidos de informação sobre casamentos, numa acção que decorre já há quatro anos e que visa «cruzar dados num sector de risco de evasão fiscal».
«Esta acção já remonta a 2004. Trata-se de um sector económico que foi identificado como de risco, no âmbito da fraude de evasão fiscal no sector dos casamentos e grandes cerimónias», disse hoje à imprensa Carlos Lobo, especificando que esta estratégia não visa directamente o contribuinte.
O jornal Público, na edição de hoje, escreve na primeira página que «DGCI ameaça noivos com coimas se não derem informações sobre o casamento», podendo, caso não sejam apresentados os dados solicitados, vir a ser punidos com uma coima entre 100 a 2.500 euros.
O diário generalista diz que o Fisco quer saber os serviços contratados para o casamento, entre eles, o restaurante, o fotógrafo e a florista, e ter acesso às facturas ou recibos desses pagamentos. Além disso, quer saber como foram pagos esses serviços, o número de convidados, quem pagou a roupa dos noivos e quanto custou.
Carlos Lobo disse que o combate «à evasão fiscal neste sector tem sido, desde 2004, uma prioridade», porque «tem importância na economia e coloca problemas de concorrência desleal», tendo havido queixas nesse sentido.
Diário Digital / Lusa
terça-feira, 25 de março de 2008
Fisco pede dados sobre gastos de casamento desde 2004
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