Temperaturas extremas, cheias, incêndios e seca são alguns dos desastres naturais com origem em fenómenos meteorológicos que, só nos últimos 40 anos, fizeram milhares de mortos e provocaram pesados prejuízos económicos. O ano de 2003, o mais quente da Europa nos últimos 500 anos, foi o pior de que há registo no período em causa, quer em termos de número de fatalidades, quer de impactos económicos: mais de 2000 mortes e prejuízos superiores a 1000 milhões de euros.
Em Agosto de 2003, as temperaturas extremas fizeram o maior número de vítimas: 2007 pessoas sucumbiram aos efeitos do calor. Em 2004 registaram-se cerca de 100 mortes na região do Algarve, tendo este fenómeno provocado mais 462 óbitos em 2005 e 1259 mortos em 2006. Ou seja, entre 2003 e 2006 registaram-se 3828 óbitos como resultado de ondas de calor que, segundo Costa Alves, ex-presidente do Instituto de Meteorologia, é «a catástrofe natural que mais mata depois do Terramoto de 1755».
O especialista salienta que o ano 2003 foi, de resto, aquele em que verificou uma mudança de paradigma, com quatro anos consecutivos onde se registaram ondas de calor. Antes desta data, só os anos de 1981, com 1906 mortos, e 1991, com cerca de 1000 óbitos, se tinham destacado. «Neste quadro de maior instabilidade do clima as ondas de calor tenderão a ser mais frequentes e de maior intensidade», alerta o especialista, que salienta que o sistema de protecção civil não está preparado para dar resposta a estas situações.
De salientar que o aumento em frequência e intensidade das ondas de calor e frio intenso, dos episódios de chuvas torrenciais e seca, ou dos furacões determinam os chamados desastres naturais com maior número de mortes por stress, desidratação, hipotermia ou doenças cardíacas e respiratórias.
Portal do Ambiente
Em Agosto de 2003, as temperaturas extremas fizeram o maior número de vítimas: 2007 pessoas sucumbiram aos efeitos do calor. Em 2004 registaram-se cerca de 100 mortes na região do Algarve, tendo este fenómeno provocado mais 462 óbitos em 2005 e 1259 mortos em 2006. Ou seja, entre 2003 e 2006 registaram-se 3828 óbitos como resultado de ondas de calor que, segundo Costa Alves, ex-presidente do Instituto de Meteorologia, é «a catástrofe natural que mais mata depois do Terramoto de 1755».
O especialista salienta que o ano 2003 foi, de resto, aquele em que verificou uma mudança de paradigma, com quatro anos consecutivos onde se registaram ondas de calor. Antes desta data, só os anos de 1981, com 1906 mortos, e 1991, com cerca de 1000 óbitos, se tinham destacado. «Neste quadro de maior instabilidade do clima as ondas de calor tenderão a ser mais frequentes e de maior intensidade», alerta o especialista, que salienta que o sistema de protecção civil não está preparado para dar resposta a estas situações.
De salientar que o aumento em frequência e intensidade das ondas de calor e frio intenso, dos episódios de chuvas torrenciais e seca, ou dos furacões determinam os chamados desastres naturais com maior número de mortes por stress, desidratação, hipotermia ou doenças cardíacas e respiratórias.
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